A Tunísia é um país da África do Norte que pertence à região do Magrebe. É limitada ao norte e o leste pelo mar Mediterrâneo, através do qual faz fronteira com a Itália, ficando especialmente próxima da ilha de Patelária e das ilhas Pelágias. Possui fronteira ocidental com a Argélia (965 km) e a leste e sul com a Líbia (459 km). A sua capital e maior cidade é Tunes, que está situada no nordeste do país.
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Aspectos Físicos
Quanto à cobertura vegetal, apresenta ao norte cobertura do tipo mediterrâneo, além de plantas de característica subtropicais como hibiscos, buganvileas, os aromáticos jasmins, cítricos, oliveiras e videiras. O relevo apresenta, ao norte, áreas montanhosas onde encontra-se os Montes Atlas, no centro do país ocorre a planície, região quente e seca.
Clima
As características climáticas que destacam é o mediterrâneo com invernos frios e verões quentes e secos. As temperaturas médias apresentam 12ºC em dezembro e 30ºC em julho, com chuvas moderadas, no sul o clima é desértico.
Hidrografia
A hidrografia do país ao norte percorre um rio perene, o único do país, chamado de Medjerda, onde ocorre um grande vale que desenvolve a agricultura.
Vegetação
Na zona do norte do país, sobretudo da costa oriental e setentrional, a flora é do tipo mediterrânea. Entre as muitas e chamativas plantas subtropicais encontram-se os hibiscos, as buganviles, os aromáticos jasmins, os cítricos, as oliveiras e as videiras. Na serra norte de Kroumir, encontram-se belos bosques povoados nos que crescem os redondos sobró e as grandes azinheiras, enquanto que na zona de Mogod, crescem plantas típicas do maquís como os fetais, as urzas e as giestra. Na zona de Tabarka predominam os bosques com árvores variados como os dules, os álamos, as salgueira e os fetais. Nas regiões altas do Atlas dominam sobretudo os zimbros e os pinos de Alepo. Na zona próxima à capital e para o sul, até Nabeul e Hammamet, em Cabo Bom, predomina a variada e chamativa flora de cultivo como jasmins, magnólias, gerânios, vinhedos, laranjeiras e limoeiros.
Economia
Através de métodos artesanais de recolha de água é possível cultivar os oásis nesta zona da Tunísia. O único rio que se mantém ao longo do tempo é o rio Majardah, que produz energia eléctrica e serve a agricultura local. O principal mineral é o fosfato, com uma das maiores reservas de África. Este país também possui petróleo e gás natural.
O turismo, baseado na atracção das longas praias, nas antigas ruínas romanas e nos edifícios islâmicos, é uma das principais receitas da Tunísia. O petróleo, produzido no Sara, junto à fronteira com a Argélia, e os fosfatos originam também receitas importantes e estas três receitas sobrepuseram-se à economia agrícola tradicional. Os principais parceiros comerciais da Tunísia são a França, a Itália e a Alemanha.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 1,8.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 1,8.
| Agricultura – valor acrescentado (% do PIB) | ||
|---|---|---|
| 8.82 % | Banco Mundial | 2014 |
Cultura
Tunísia é um país de cultura diversificada, pois embora de maioria étnica cartaginense, eles são muitos tolerantes quanto às culturas de seus irmãos bérberes, islâmicas e genovesas. Basicamente a cultura tunisiana pode ser resumida como: "mesquitas, bazares abarrotados de quinquilharia, e uma incompreensível vontade de embarcarem em toda modinha européia e serem por isso discriminados por fundamentalistas islâmicos que acham esses ocidentais todos frutos do capeta"
Tunísia é uma terra cheia de charme, pronto para receber os turistas que procuram umas férias por muitas nuances; Portanto, se você sentir a necessidade de um período de férias e não quer ir longe, esta bela terra vai esperar.Com o verão se aproximando, Tunísia, além de turistas, está se preparando para sediar um calendário cheio de eventos, como festas tradicionais, animando a cidade tunisina durante todo o ano. Em dezembro, no belo deserto do Saara será palco do Festival Douz, que, agora em sua 46ª edição, envolve todo o sul da Tunísia e é dedicado à cultura e tradições relacionadas com o deserto do Saara. O festival tem suas origens na rica história e cultura de Marazig, um grupo étnico de origens beduínas semi-nômades e agora estabeleceu-se em Douz, a "porta do deserto" eventos culturais .cartagineTra, perdeu o Jazz Festival de Cartago, a ser realizada 04-14 abril na capital tunisina. Cartago será palco também excepcional de outubro Musicale esperado. Em julho, na extraordinária do anfiteatro em El-Jem, você pode assistir os amantes do esporte Festival Internacional de Música sinfônica .Tambem vai encontrar uma vasta gama de propostas na Tunísia. Com vista para o Mar Mediterrâneo, a Tunísia é o destino ideal para diversos esportes, terra e mar; Além disso, com a sua bela verde está entre os destinos favoritos para os golfistas. Todos os anos há torneios de prestígio nos 10 campos de golfe localizados nas áreas mais característicos do país.
Música
A Tunísia é um país Norte africano com a população predominantemente Árabe. O país é mais conhecido por Malouf, uma espécie de música importada de Andaluzia depois da conquista espanhola no século XV. Embora, na sua forma moderna, malouf é provávelmente muito diferente de qualquer música tocada a mais de quatro séculos atrás, ele tem suas raízes na Espanha e em Portugal, e está intimamente relacionado aos gêneros com uma história semelhante em toda a África do Norte, incluindo o malouf primo do Líbio, a argelina música Gharnati e o Morroquino ala ou Andalusi
Vestuário
Há dois tipos de tunisianos: Os que vivem na capital. Os tunisianos da capital tentam ao máximo se vestir como os europeus, vestindo terno e gravata mesmo que num calor infernal de 40°C e umidade relativa do ar inferior a 5%. Já no sul os berberes, mais tradicionais, ficam com seus mantos de pele de camelo e turbantes.
Religião
Os deputados da Assembleia Constituinte da Tunísia aprovaram neste sábado (4) o primeiro artigo da nova Constituição, que estabelece o islã como religião oficial do país, mas rejeitaram emendas nas quais se propunha que o Alcorão seja a "principal" fonte de direito.
"A Tunísia é um Estado livre, independente e soberano. O islã é sua religião, o árabe é sua língua e a República é seu regime. Não é possível modificar este artigo", diz o texto, fruto de um compromisso entre os islamitas no poder e a oposição laica.
O partido no governo, o Ennahda, rejeitou em 2012 a instauração da sharia (lei islâmica) na Constituição.
Por outro lado, os deputados rejeitaram duas propostas de emendas, a primeira que propunha que o islã, e a segunda que o Alcorão e a suna (as palavras do profeta) fossem "a fonte principal da lei".
"Adotar o islã como fonte principal da lei outorgará um apoio espiritual a todos os direitos e liberdades", disse um defensor da lei islâmica, Mohamed Hamdi, do pequeno partido "Corrente de amor"
"Hoje, vivemos no sistema de lei temporário e estas emendas vão contra a modernidade", destacou Mahmud Barudi, um deputado laico da Aliança Democrática.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Mustafá Ben Jaafar, suspendeu logo a sessão, depois que o deputado Mongi Rahui, da coalizão de esquerda Frente Popular, se levantou, exigindo a gritos que fosse dada a palavra a ele.
O processo de adoção da nova Constituição deve terminar antes do próximo dia 14 de janeiro, terceiro aniversário da revolução no país que deu origem à Primavera Árabe.
Se for cumprido o calendário previsto, a Tunísia pode, enfim, sair da crise que paralisa a vida política desde o assassinato, atribuído a jihadistas, do deputado opositor Mohamed Brahmi, no dia 25 de julho.
Os deputados da Assembleia Constituinte da Tunísia aprovaram neste sábado (4) o primeiro artigo da nova Constituição, que estabelece o islã como religião oficial do país, mas rejeitaram emendas nas quais se propunha que o Alcorão seja a "principal" fonte de direito.
"A Tunísia é um Estado livre, independente e soberano. O islã é sua religião, o árabe é sua língua e a República é seu regime. Não é possível modificar este artigo", diz o texto, fruto de um compromisso entre os islamitas no poder e a oposição laica.
O partido no governo, o Ennahda, rejeitou em 2012 a instauração da sharia (lei islâmica) na Constituição.
Por outro lado, os deputados rejeitaram duas propostas de emendas, a primeira que propunha que o islã, e a segunda que o Alcorão e a suna (as palavras do profeta) fossem "a fonte principal da lei".
"Adotar o islã como fonte principal da lei outorgará um apoio espiritual a todos os direitos e liberdades", disse um defensor da lei islâmica, Mohamed Hamdi, do pequeno partido "Corrente de amor"
"Hoje, vivemos no sistema de lei temporário e estas emendas vão contra a modernidade", destacou Mahmud Barudi, um deputado laico da Aliança Democrática.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Mustafá Ben Jaafar, suspendeu logo a sessão, depois que o deputado Mongi Rahui, da coalizão de esquerda Frente Popular, se levantou, exigindo a gritos que fosse dada a palavra a ele.
O processo de adoção da nova Constituição deve terminar antes do próximo dia 14 de janeiro, terceiro aniversário da revolução no país que deu origem à Primavera Árabe.
Se for cumprido o calendário previsto, a Tunísia pode, enfim, sair da crise que paralisa a vida política desde o assassinato, atribuído a jihadistas, do deputado opositor Mohamed Brahmi, no dia 25 de julho.
Aluno: Arthur Alves dos Santos
9° ano B
Referências bibliográficas:
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