sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sudão do Sul

 

Hino do Sudão do Sul:

 

 Área

 - Total 644 329 km² 
 Fronteira Sudão, Etiópia, Quênia, Uganda, República Democrática do Congo e República Centro-Africana
População
 - Estimativa para 2013 11 090 104 hab. (76.º)
 - Densidade 12,7 hab./km² 
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 - Total US$ 23,306 bilhões
 - Per capita US$ 2 047
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 - Total US$ 11,893 bilhões
 - Per capita US$ 1 044[4] 
IDH (2015) 0,418 (181.º) – baixo

localização e aspectos físicos

Sudão do Sul ou Sudão Meridional (em inglês: South Sudan), oficialmente República do Sudão do Sul (em inglês: Republic of South Sudan) é um país encravado localizado no nordeste da África. Tem esse nome devido à localização geográfica, ao sul do Sudão.
Além da divisa com o Sudão ao norte, o Sudão do Sul faz fronteira a leste com a Etiópia, ao sul com o Quênia, Uganda e República Democrática do Congo e a oeste com a República Centro-Africana.

O Sudão do Sul, independente desde julho de 2011, é maioritariamente coberto por floresta tropical, pântanos, e pradarias.
O Nilo Azul atravessa o país fluindo de sul para norte, e passa em Juba, a capital do país.[1]
Carta geológica do Sudão do Sul
Cerca de metade da água do Nilo Azul perde-se em pântanos ou é consumida pela vegetação ou animais. Os pântanos nas regiões de Sudd, Bahr el Ghazal e do rio Sobat formam um importante ecossistema.
O monte mais alto do país é o Kinyeti.
A parte centro-oriental do país é uma planície fluvial, onde as aluviões são distribuídas à medida que a subsidência afeta o substrato rochoso. Há jazidas de petróleo e gás natural.
A parte sudoeste do país tem afloramentos do substrato, constituído por rochas magmáticas. Na fronteira com a Etiópia há afloramentos de rochas magmáticas e intrusivas. 
Na parte norte do Sudão do Sul crescem arbustos e gramíneas. Mais ao sul, há florestas tropicais.
A fauna do país inclui leões, leopardos, crocodilos, elefantes, antílopes, girafas, zebras, chimpanzés, rinocerontes e hipopótamos. O Sudão do Sul tem várias áreas naturais protegidas, entre elas reservas de caça e parques nacionais.
Na parte norte do Sudão do Sul crescem arbustos e gramíneas. Mais ao sul, há florestas tropicais.

Aspectos sociais

A maioria dos habitantes do Sudão do Sul é formada por negros africanos que seguem o cristianismo ou religiões tradicionais africanas. O maior grupo étnico é o dos dinka. Outros grupos incluem os nuer, os azande, os bari, os shilluk e os anuakes. Há também uma pequena população árabe. O inglês é uma língua comum, mas os povos do Sudão do Sul falam muitas outras línguas.
Em virtude da herança colonial e dos conflitos armados que se perpetuaram na região desde o término da colonização inglesa, a população do Sudão do Sul, apesar de celebrar a independência recente do país, vem passando por grandes dificuldades econômicas e sociais.
Os dados são escassos, porém pouco animadores. Mais de 70% da população é analfabeta, número que se eleva entre as mulheres. As taxas de mortalidade infantil também são elevadas e o número de mães que morrem durante os partos é alto. Estima-se que aproximadamente 45% da população não possua acesso a nenhuma fonte de água potável. A população sofre com a falta de hospitais – que na maioria dos casos oferecem péssimas condições estruturais e de higiene – e com o baixo número de profissionais da saúde.
para agravar a situação, a guerra e os constantes bombardeios – principalmente nas regiões de fronteira – intensificam o número de mortos e refugiados, além de fazer com que o governo do sul invista quase 50% das riquezas do país em armas em detrimento de investimentos em educação e saúde. A maioria das pessoas vive nas áreas rurais.o Sudão do Sul é basicamente composto por povos cristãos e animistas.

Dinka:

O povo Dinka é um grupo étnico que habita a região da bacia do Nilo, e outras partes do Sudão. Eles contam com a criação de gado em campos durante a estação seca e com o crescimento de milhetos em acampamentos fixos durante a estação chuvosa. A população dos Dinkas é a maior tribo étnica no sul do Sudão. Atinge o número de 4,5 milhões de pessoas, de acordo com dados do governo do Sudão de 2008, representando cerca de 18% da população do país.
Este é um povo que vive debaixo do sol, por isso possuem um tom de pele notavelmente escuro. Alguns exploradores chegaram a considerá-los como sendo a população mais escura da África.
A população dos Dinkas do Sul do Sudão é considerada um dos povos pastoriais neolíticos mais distintos da África, devido à sua cultura exótica, alimentação e estilo de vida, sua beleza natural exuberante, sua relação muito próxima e harmoniosa com os animais e por ser considerada a população mais alta do mundo.
Mas essa forma harmoniosa de vida foi afetada por duas décadas de guerra civil entre o norte islâmico e os cristãos do sul, que acometeu o país até recentemente, sendo encerrada com o tratado de paz de 2005. Muitos deles morreram durante o período, enquanto muitos outros foram deslocados para outras regiões. Apesar da guerra e toda tragédia, a cultura dos Dinkas sobreviveu e eles continuam a habitar com seus gados boa parte do Sudão.
Os Dinkas cobrem seus corpos e rostos com cinzas, para se protegerem da malária e de insetos perigosos e também porque enxergam as cinzas como uma beleza natural. Quando as cinzas são removidas de seus corpos é possível notar a característica extremamente negra de suas peles.
Eles vivem em perfeita harmonia com seus animais, os quais consideram possuírem ligação direta com Deus. Crianças vivem ao redor do gado usufruindo do alimento proporcionado por eles e sua companhia. Notavelmente o gado tem um papel central na vida deles, muitas vezes, ao longo do ano, eles se alojam com seus gados em acampamentos nos quais podem somar milhares de bois.
A população dos Dinka foi estudada pelo famoso dentista Weston Price e foram relatadas em seu livro publicado em 1939 “Nutrition and Physical Degeneration” Nutrição e degradação física, um livro que relata uma série de estudos nutricionais etnográficos conduzidos por Weston Price em diversas culturas ao redor do globo.
Price conduziu uma avaliação dentária em diversos indivíduos da tribo dos Dinkas, que revelou que apenas 0.2% dos dentes examinados possuíam cáries. Um padrão muito baixo, comum em muitas sociedades primitivas caçadoras e coletoras estudadas.
Price notou a exuberância física de seus membros e descobriu que doenças típicas acometidas pelo homem moderno não estavam presentes nas populações estudadas, como doenças cardiovasculares, asma, doenças degenerativas como tuberculose e câncer, cáries, problemas dentários, etc. Também relatou detalhadamente em seu livro a formação dentária, mandíbulas e estrutura facial das populações primitivas estudadas, sendo que a população Dinka apresentou uma saúde dentária, estrutura óssea, altura e vigor físico superior a populações predominantemente agricultoras, supostamente devido a abundância de alimentos disponíveis, principalmente alimentos de origem animal.

Price também relatou em seus estudos os danos que visivelmente afetaram a saúde e o desenvolvimento físico de populações em apenas uma geração após a introdução de alimentos “ocidentais” em suas dietas como farinha de trigo, açúcar, óleos vegetais refinados, etc. Cáries artrite, sobrepeso, má formação óssea, entre outros males, se tornaram freqüentes.
Para quem quiser conhecer mais sobre a história e a cultura da tribo dos Dinkas assista este vídeo super interessante apresentado pela National Geographic pelas autoras do livro: Dinka: The Legendary Cattle Keepers of Sudan  escrito por Angela Fisher e Carol, pesquisadoras que passaram muitos anos de suas vidas pesquisando diversas tribos da África.
Vídeo da National Geographic:

 

Economia 

Moeda Libra sul-sudanesa (SSP)



Em sua maioria, os sul-sudaneses são agricultores. Eles colhem milho, sorgo, amendoim e outros cultivos. Também criam ovinos, caprinos, bovinos e camelos.
O Sudão começou a vender petróleo para outros países em 1999. Grande parte do petróleo estava na região que se tornou o Sudão do Sul em 2011. O novo país esperava lucrar com a exploração desse recurso, porém, no momento da independência, o Sudão do Sul era muito pobre e não possuía as instalações necessárias para processar o petróleo. Enquanto se preparava para a independência, a população do Sudão do Sul trabalhou para melhorar a infraestrutura para o refino de petróleo e todas as áreas da economia. Com os parques nacionais da região e outras áreas de beleza natural, o país esperava atrair turistas.











 

História

Por milhares de anos, a área que hoje é o Sudão do Sul foi parte da grande região conhecida como Sudão. Muitos povos diferentes controlaram a região em vários momentos. No entanto, a maioria dos assentamentos ficava na parte norte da região.
Por volta do século XV, os árabes do Egito tinham se mudado para o norte do Sudão. O Egito conquistou todo o Sudão em 1874. Os egípcios deixaram o comando do território nas mãos de governadores britânicos. A Grã-Bretanha e o Egito governaram o Sudão na maior parte do período entre 1874 e 1956. Naquele ano, o Sudão se tornou independente.
Governos militares, liderados pelos muçulmanos do norte, logo chegaram ao poder. Os povos não muçulmanos do sul lutaram contra eles. A guerra civil levou à fome, que matou milhares de pessoas, e forçou milhões a deixar o país. Finalmente, em 2005, ambos os lados concordaram em pôr fim aos combates. Parte do acordo permitiu que o povo do sul decidisse, por meio de uma votação, se desejava continuar a fazer parte do Sudão ou formar seu próprio país. No início de 2011, a população optou pela separação. A região tornou-se oficialmente o Sudão do Sul em julho daquele ano.

Referencias bibliográficas :

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A3o_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_do_Sud%C3%A3o_do_Sul
http://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/Sud%C3%A3o-do-Sul/571051
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/independencia-sudao-sul.htm http://primalbrasil.com.br/dinka-gigantes-do-sudao/
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2014/01/onu-alerta-para-agravamento-da-fome-no-sudao-do-sul

Aluno:Ednaldo kauan X. da costa 9º B

número: 11




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