Congo
Localização e clima
A República do Congo (por vezes chamado Congo-Brazzaville ou Congo-Brazavile para o distinguir da vizinha República Democrática do Congo) é um país africano localizado na porção centro-oeste do continente africano, a República do Congo (Congo) é cortada pela linha do Equador. Seu território está situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, portanto, o país pertence à Zona climática intertropical. Seu clima varia: ao norte, equatorial; ao sul, tropical.
Essa nação faz fronteiras com Gabão (a oeste), Camarões (a noroeste), República Centro-Africana (ao norte), República Democrática do Congo (a leste), Angola, através de Cabinda (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a sudoeste). A capital nacional é a cidade de Brazzaville.
Dados do congo
Localização: África Central
Extensão territorial: 342.00 km²
Capital: Brazzaville
Idioma Oficial: Francês
Atual presidente: Denis Sassou-Nguesso
População: 4.233.000 habitantes
Densidade demográfica: 12 hab/km²
Taxa média anual de crescimento populacional (2010-2015): 2,2%
População residente em área urbana: 65%
População residente em área rural: 35%
Taxa de alfabetização em pessoas com mais de 15 anos de idade: 82%
População subnutrida: 37%
Calorias consumidas: 2,050 Kcal/dia
Esperança de vida ao nascer: 57,8 anos
Domicílios com acesso à água potável: 71%
Domicílios com acesso à rede sanitária: 18%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,534 (médio)
Moeda: Franco CFA
Produto Interno Bruto (PIB): 13.240 milhões de US$
PIB per capita (2011): 3,198 US$
Gastos Públicos com educação: 6,2%
Gastos Públicos com saúde: 1,1%
Um pouco de História
O território que atualmente corresponde ao Congo era habitando por tribos de pigmeus e bosquímanos. No século XVI, os portugueses tentaram iniciar o processo de colonização, no entanto, os grupos locais resistiram e não permitiram tal acontecimento, porém, foi estabelecido um significativo tráfico de escravos negreiros durante cerca de 300 anos. No final do século XIX (1891), a França utilizou da força e colonizou o país, promovendo um massacre na população – estima-se que mais de 60% dos habitantes foram mortos. A independência nacional só foi obtida no dia 15 de agosto de 1960. As heranças da colonização ainda estão presentes, sobretudo no idioma oficial: francês.
O país abriga diversos grupos étnicos, fato que impulsionou uma guerra civil durante a década de 1990, provocando a morte de mais de 10 mil pessoas. A maioria dos habitantes vive da agricultura e da pecuária, principalmente a de subsistência. Contudo, a economia tem na extração de recursos naturais a principal fonte de receitas, com destaque para o diamante, cobre, cobalto e petróleo, que é responsável por 80% das exportações.
De acordo com dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Congo possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio: 0,489. Entre os problemas sociais detectados no país estão: 22% dos habitantes são subnutridos; a taxa de mortalidade infantil é alta: 79 para cada mil nascidos vivos; o índice de analfabetismo é de 19%; os serviços de saneamento ambiental são destinados a apenas 20% das residências.
Política
A República do Congo tem um governo presidencialista, em que o Presidente
é eleito por voto popular para um mandato de 7
anos e é elegível para um segundo mandato. As últimas eleições foram a 10 de março de 2002,
em que Denis Sassou-Nguesso foi reeleito com 89,4% dos votos, enquanto o seu
rival, Joseph Kignoumbi Kia Mboungou, obteve 2.7%.
O Conselho de Ministros é nomeado pelo presidente. E o Poder Judicial é dirigido por um Tribunal Supremo.
O Parlamento é bicameral consistindo num Senado com 66 assentos, em que os membros são
eleitos por voto popular para mandatos de 5 anos, e uma Assembleia Nacional, com 137 assentos,
escolhidos da mesma forma e para o mesmo número de anos de mandato. As últimas
eleições para o Senado realizaram-se a 11
de julho de 2002 e para a
Assembleia Nacional a 27 de Maio e 26
de Junho de 2002.
Economia
A economia do país baseia-se nas atividades primárias, com destaque para a mineração: diamante, cobre, petróleo e cobalto. A produção petrolífera nas plataformas marítimas de Pointe-Noire é responsável por aproximadamente 80% das receitas econômicas do país.
A população nacional sofre com vários problemas de ordem socioeconômica. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Congo é de 0,489; a subnutrição atinge 22% dos habitantes, cerca de 20% dos congoleses são analfabetos; a taxa de mortalidade infantil é de 79 óbitos a cada mil nascidos vivos. Além de todos esses problemas, o país sofre com conflitos étnicos e regimes políticos autoritários. Na década de 1990, uma guerra civil no Congo resultou na morte de mais de 10 mil pessoas.
Cultura
No Congo falam-se muitas línguas: lingala e munukutuba são línguas francas usadas no comércio; o kikongo tem o maior número de falantes.
Cerca de metade dos congoleses são cristãos, dos quais cerca de 90% pertencentes à Igreja Católica; os restantes seguem crenças tradicionais animistas. Cerca de 2%, principalmente imigrantes da África do norte e ocidental, são muçulmanos.
Existem 15 grupos étnicos bantu e mais de 70 subgrupos.
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.
Apesar da existência destas subdivisões na configuração política do Congo, o rei, conhecido como manicongo, tinha o direito de receber o tributo proveniente de cada uma das províncias dominadas. A principal cidade do reino era Mbanza, onde aconteciam as mais importantes decisões políticas de todo o reinado. Foi nesse mesmo local onde os portugueses entraram em contato com essa diversificada civilização africana.
A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática comercial poderia ser feita através do escambo (trocas) ou com a adoção do nzimbu, uma espécie de concha somente encontrada na região de Luanda.
O contato dos portugueses com as autoridades políticas deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos. Uma expressiva parte dos escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do Congo e de Angola. O intercâmbio cultural com os europeus acabou trazendo novas práticas que fortaleceram a autoridade monárquica no Congo.
Os Bakongo são uma mistura de povos que assimilaram a cultura Kongo e linguagem ao longo do tempo. O reino consistia em cerca de trinta grupos em seu início. Seus habitantes originais ocupavam um corredor estreito ao sul do rio Congo a partir de hoje Kinshasa para a cidade portuária de Matadi, no Baixo Congo. Através de conflito, conquista, e tratados, eles passaram a dominar tribos vizinhas, incluindo o Bambata, o Mayumbe, o Basolongo, o Kakongo, o basundi, e o Babuende. Esses povos gradualmente adotaram a cultura Bakongo e através de casamentos misturado completamente com a Bakongo.
Gastronomia
Um dos aspectos importantes da cultura de um país, é a comida típica desta, uma vez que, em muitos casos, os pratos conta a mesma história do país, como eles são, em última análise influenciado pelos colonizadores ou experiências diferentes que o país viveu ao longo dos anos. Com relação ao setor agrícola do país, você só proporciona 3% da terra para o cultivo de alimentos, muitas vezes certos alimentos são difíceis de obter ou muito caro.
comidas típicas que o Congo tem, é que a mandioca é um tubérculo conhecido como "yuca", mas seu nome é derivado do Português, banana, peixe e marisco.
Há também a pasta de amendoim que é muito parecido com manteiga de amendoim, mas um pouco mais natural, porque seu processo de fabricação é muito mais tradicional, além de amendoim amendoim é alterado, ingrediente principal.
Um dos pratos mais populares é o frango Piri-Piri, que se caracteriza por ser bastante quente, pois contém pimenta e mandioca.Ingredientes que estão sempre presentes em qualquer preparação Congo.
Um prato popular é Mohambe frango, bem conhecido no território do Congo, a sua preparação é caracterizada por ser cozido em óleo de palma, criando um sabor totalmente novo e único. Outros pratos são carne de porco, frutos do mar e peixe para a sua variedade, oferece a possibilidade de jogar com diferentes combinações, seja assado, frito, com Pimenta entre outros recursos.
Curiosidades
fauna e flora
Poucos lugares do planeta mexem tanto com o imaginário dos homens quanto as florestas do coração da África. É nessa região que estão aqueles mamíferos de grande porte que fazem sucesso em filmes de safári, como os gorilas, antílopes, girafas e búfalos. São os bichos que as crianças gostam, os bichos que lotam zoológicos e que, em seu habitat, provocam um encanto inevitável.
Macacos, tucanos e papagaios enfeitam as árvores. Crocodilos e hipopótamos são os donos das margens dos rios. Nas relvas, imperam os antílopes e búfalos. Costuram as paisagens, criam caminhos, abrem clareiras, alimentam-se de outros bichos, isolam-se quando necessário. A cena se passa na frente de quem consegue chegar em torno do rio Congo, um dos maiores do mundo em volume d’água. Ali está o segundo maior bloco de florestas tropicais – só perde em tamanho para a Amazônia. Sete países englobam esse bioma: República Democrática do Congo, República do Congo, Gabão, Camarões, República da África Central, Guiné Equatorial e Angola.
O grande atrativo do Congo é a concentração de gorilas acima da média: mais de cinco indivíduos por quilômetro quadrado. Os que melhor representam a área são os de grande porte: o gorila de terras baixas, o chimpanzé da África Central e o bonobo, o parente mais próximo do ser humano, com o qual dividimos 98% de nosso DNA. O número de gorilas de terras baixas é o maior do mundo, mais de 100 mil indivíduos. Endêmico da região da República Democrática do Congo, o bonobo é encontrado entre os rios Congo e Kasai e se espalha por uma área de 840 mil quilômetros quadrados. Sua população está estimada em até 20 mil indivíduos. A caça desses macacos não é apenas um ameaça à existência deles, mas também aos próprios seres humanos que se alimentam dos bichinhos: são fortes as evidências da conexão entre as epidemias do mortal vírus Ebola e o consumo de carne de macaco. Talvez um dos primeiros grandes castigos à invasão humana numa das regiões selvagens mais importantes do mundo.
O lugar é como a floresta Amazônica, mas chove bem menos que no bioma brasileiro. Embrenhar-se pelas florestas do Congo também é trabalhoso, mas a mata é mais aberta e há clareiras naturais, chamadas bai, onde os animais procuram por água, sais minerais e comida. Cada um fica na sua – difícil ver mamíferos grandes como elefantes e macacos dividindo a mesma bai.
Para chegar lá, porém, é necessário fazer uma via sacra. Viajar horas pelo rio Congo, em pequenas canoas. Dormir em tendas de campana no meio da selva e caminhar em trilhas – algumas, até mesmo, são criadas por elefantes! Pelo caminho, navegando o Congo, já é possível ouvir macacos gritões se jogando das árvores e o barulho agudo dos pássaros. O acesso a esse mundo colorido é mais comum pelo Parque Nacional de Odazala, um dos dois parques mais importantes da região. O outro é o Parque Nacional de Nouabalé-Ndoki.
Até hoje, poucos estudos mapearam a vegetação da África Central. Três áreas principais podem ser identificadas: a floresta tropical perene, a floresta tropical semidecidual e os pantanais, às margens dos rios Congo e Sangha – lar do mítico animal mokélé mbembe, o matador de elefantes, uma criatura folclórica que parece um dinossauro que alguns habitantes dizem avistar na região.
Área total – 1 725 221 km²
Área intacta – 70%
Área protegida – 8,1%
Referências Bibliográficas:
Aluna: Thaís Karoline
Turma: 9 ano B
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