Localização
Com extensão territorial de
2,5 milhões de quilômetros quadrados, o Sudão é um dos maiores países do
continente africano. Seu território é banhado pelo Mar Vermelho e possui
fronteiras ao norte com o Egito, a noroeste com a Líbia, a oeste com Chade e
com a República Centro-Africana, a sudoeste com a República Democrática do
Congo, ao sul com Uganda, a sudeste com o Quênia e a leste com a Eritreia e
Etiópia.
Aspectos físicos
Aspectos Sociais
Conforme
dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) nacional é de 0,379 (baixo). Os habitantes
sofrem com longos períodos de seca, fato que intensifica a subnutrição em
várias porções do território nacional, pois os cultivos de alimentos ficam
extremamente prejudicados. Desde a conquista da independência, em 1956, o país
enfrenta uma guerra civil envolvendo o governo muçulmano e guerrilheiros
cristãos. Esse confronto entre diferentes grupos religiosos provocou a morte de
mais de 2 milhões de habitantes, além de 3 milhões de refugiados. Os conflitos
em Darfur foram considerados a pior crise humanitária do século XXI, havendo
relatos de estupros, assassinatos, roubos, entre outras atitudes perversas
envolvendo grupos étnicos diferentes.
O Sudão também é
acusado pelos Estados Unidos de financiar grupos terroristas islâmicos e, em
1998, uma suposta fábrica de armas químicas foi bombardeada por tropas
estadunidenses.Além de conviver com diversos problemas de ordem social, ainda
tem os conflitos internos étnicos, herança das fronteiras delimitadas na
partilha feita pelos europeus em 1885, na Conferência de Berlim, reunião essa
que tinha como função decidir quais seriam os países africanos de exploração
que seriam divididos em colônias para que as nações européias pudessem
explorá-las, as potências da época eram Portugal, Espanha, Holanda, França,
Inglaterra. As fronteiras traçadas pelos europeus não consideraram os aspectos
culturais e étnicos, isso gerou muitos conflitos que se arrastam até os dias de
hoje.Os conflitos de Darfur emergem como um elemento mais dramático
nesse contexto. Eles arrastam-se desde 2003 e ainda ocorrem nos dias atuais,
com um saldo de milhares de mortos e milhões de refugiados, embora os números
alarmantes não gerem tanta atenção e debate no âmbito político internacional.
Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 300.000 pessoas já foram
mortas e mais de 2,7 milhões tiveram de abandonar suas áreas de origem, migrando
principalmente para o Chade, país vizinho a oeste.
As causas dos conflitos de Darfur estão nos desníveis regionais em termos de
desenvolvimento social e atuação do governo do Sudão. Sob a alegação de que o
poder público sudanês abandonou completamente as regiões do oeste, grupos
armados de maioria não árabe ergueram-se e começaram a atacar alvos do governo,
que responde, desde então, pesadamente com ataques diretos e também com o
auxílio de milícias e organizações armadas, embora os órgãos oficiais do país
neguem essa prática.
As causas dos conflitos de Darfur estão nos desníveis regionais em termos de desenvolvimento social e atuação do governo do Sudão. Sob a alegação de que o poder público sudanês abandonou completamente as regiões do oeste, grupos armados de maioria não árabe ergueram-se e começaram a atacar alvos do governo, que responde, desde então, pesadamente com ataques diretos e também com o auxílio de milícias e organizações armadas, embora os órgãos oficiais do país neguem essa prática.
Aspectos culturais
A religião é um aspecto importante no país do Sudão, a maioria das pessoas são animistas, cristãos ou muçulmanos. Um pouco mais da metade da população do Sudão era muçulmana, no início dos anos 1990. A maior parte dos muçulmanos, talvez 90%, viviam no norte do país, onde eles constituíam 75% ou mais da população. Dados sobre cristãos eram menos fiáveis; estimativas variavam de 4 a 10% da população. Pelo menos um terço dos sudaneses ainda eram ligados as religiões indígenas dos seus antepassados. A maioria dos cristãos sudaneses e seguidores de sistemas locais religiosos viviam no sul do Sudão.A Cultura Sudanesa mostra os comportamentos, práticas e crenças de cerca de 578 tribos, comunicando-se em 145 línguas diferentes, numa região microcósmica da África, com extremos geográficos variando de areia de deserto a floresta tropical. Em 1999, o Sudão foi um dos mais étnica e linguisticamente diversos países do mundo. Tinha quase 600 grupos étnicos, falando mais de 400 línguas e dialetos Muitos sudaneses são multilíngues.
Economia
Até a segunda
metade de 2008, a economia do Sudão cresceu
vigorosamente apoiada nos altos preços e no crescimento da produção
do petróleo, além de um elevado fluxo de investimento externo. O
crescimento econômico superou os 10% ao ano entre 2006 e 2007.
Desde 1997 o Sudão tem trabalhado com o Fundo Monetário
Internacional com vistas a implementar reformas macroeconômicas, incluindo
a administração de uma taxa de câmbio flutuante. Desde janeiro
de 2007 a moeda do país é a libra sudanesa, que substituiu
o dinar sudanês na proporção de 1 libra para cada 100 dinares.
A economia do Sudão é baseada
na agricultura especialmente nas regiões mais úmidas do Sul
do país ou na região centro e norte, nas áreas
próximas ao Rio Nilo. O principal produto agrícola é o algodão.
As Exportações sudanesas foram de US$ 8,47 bilhões em 2009. Os principais
parceiros comerciais do país são a República Popular da China (48%
das exportações), o Japão (32,2%), e a Indonésia (5,3%).Um
setor relativamente novo e em rápida expansão na economia sudanesa é
o petróleo. Apesar da exploração ter começado nos anos 1960, não
foram encontrados poços com grandes reservas antes dos anos 1990. A
produção petrolífera começa em 1993, com apenas 2.000 barris diários.
Rapidamente a renda obtida pela exportação de petróleo se torna alvo
de disputa entre as províncias petrolíferas e o Governo Federal (Kartum),
adicionando um novo elemento a disputas regionais históricas. Recentemente as
reservas sudanesas foram reavaliadas para 6 bilhões de barris
provados recuperáveis. Os interesses
internacionais Em 2005 a produção foi de 379.000 barris por dia
e em 2006 já ultrapassou os 500.000 b/d. Como os Estados
Unidos iniciou sanções com o Sudão desde 1997, suas
petrolíferas se retiraram do país neste ano, sendo substituidas
por empresas de outros países como
a Total (França), KFPC (Kuwait), ONGC (Índia), Petronas (Malásia)
e CNPC (China).
As dificuldades
econômicas:O setor produtivo sudanês se limita ao primário, com
destaque na agricultura que é a base da exportação, como a produção de algodão
e do óleo de sésamo, que juntos representam 40% de toda a exportação do país,
no sul concentra-se muitas jazidas petrolíferas com exportação de 250 milhões
de barris, a sua extração é comprometida por falta de infra-estrutura de
transportes e conflitos internos. Cruzar as pernas é um extremo sinal de falta de
respeito. Segundo os costumes deles, a sola do pé é o ponto mais baixo do corpo
humano, e por tanto o mais sujo, demonstrar a sola mostra a falta de respeito
com quem está do seu lado.
No Sudão existe a divisão nas escolas
entre meninos e meninas, assim como em algumas atividades, como uma academia
por exemplo. Mas já existem escolas, principalmente particulares, que são
mistas, entre outras atividades também. A divisão das tarefas entre os casais
aparentam ser bem feitas, e as mulheres podem trabalhar, além disto, também
podem pedir divorcio. Um fato interessante é que “teoricamente” você pode ter
mais de uma esposa, até quatro segundo o livro sagrado, desde que você consiga
sustentar as quatro da mesma forma, por tanto atualmente a grande maioria vive
com “apenas” uma esposa.
A população do Sudão do Norte é proveniente da civilização Núbia,
que deveria ser tão conhecida quanto a civilização egípcia, pois também são
filhos do Nilo e construtores de pirâmides. O povo sudanês tem orgulho de ser
núbio, e sempre relembram histórias de como os faraós negros da Núbia
conquistaram o Egito.
Alguns
cálculos revelam que a guerra além de promover a violência custa aos cofres
públicos do país algo em torno de 1 milhão de dólares ao dia. O país possui uma
grande dívida externa, em 2004 o valor alcançou a bagatela de cerca de US$ 17,2
bilhões, esse não estava pagando os juros do valor principal, essa
inadimplência colocou o país no risco de ser excluído do FMI (Fundo Monetário
Internacional) em 1997.Destaca-se o comercio de cabritos e camelos que e um
fonte de renda e alimentação.
PIB: 58,4 bilhões de dólares.
Moeda:Libra Sudanesa
Curiosidades
Cruzar as pernas é um extremo sinal de falta de respeito. Segundo os costumes deles, a sola do pé é o ponto mais baixo do corpo humano, e por tanto o mais sujo, demonstrar a sola mostra a falta de respeito com quem está do seu lado.No Sudão existe a divisão nas escolas entre meninos e meninas, assim como em algumas atividades, como uma academia por exemplo. Mas já existem escolas, principalmente particulares, que são mistas, entre outras atividades também. A divisão das tarefas entre os casais aparentam ser bem feitas, e as mulheres podem trabalhar, além disto, também podem pedir divorcio. Um fato interessante é que “teoricamente” você pode ter mais de uma esposa, até quatro segundo o livro sagrado, desde que você consiga sustentar as quatro da mesma forma, por tanto atualmente a grande maioria vive com “apenas” uma esposa. A população do Sudão do Norte é proveniente da civilização Núbia, que deveria ser tão conhecida quanto a civilização egípcia, pois também são filhos do Nilo e construtores de pirâmides. O povo sudanês tem orgulho de ser núbio, e sempre relembram histórias de como os faraós negros da Núbia conquistaram o Egito.
Referencias bibliográficas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A3o
http://desciclopedia.org/wiki/Geografia_do_Sud%C3%A3o
http://lounge.obviousmag.org/apenas_perspicaz/2014/01/seis-peculiaridades-do-sudao-do-norte.html
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/sudao.htm
http://tudosobresudao.blogspot.com/2012/04/cultura-e-religiao.html&gws_rd=cr&ei=99sqWY34F8L8wQT7062oDw
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/sudao.htm
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/conflito-darfur.htm
Aluno: Diego Pereira da Silva
9º ano B
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