Incluindo:
Localização
Aspectos Físicos
Sociais
Econômicos
Culturais
Culturais
Curiosidades
Notícias
Notícias
Primeiramente essa é a bandeira da Somália:
A bandeira da Somália é da mesma cor usada pela ONU já que se decidiu oferecer um reconhecimento à organização internacional pela ajuda prestada em seu processo de independência da Itália.
As cinco pontas da estrela branca simbolizam as cinco áreas habitadas por somalis: Somalilândia Britânica, Somalilândia Italiana, Somalilândia Francesa (Djibuti), Ogaden (na Etiópia) e o Distrito da Fronteira Setentrional do Quênia.
História:
Na Antiguidade, a Somália foi um importante centro de comércio com o resto do mundo
antigo. Seus marinheiros e mercadores eram os principais
fornecedores de incenso, mirra e especiarias, os itens que foram considerados luxos valiosos para os antigos
egípcios, fenícios, micênicos e babilônios com quem o povo Somali negociava. De acordo com a maioria dos
estudiosos, a Somália é também o local onde o antigo Reino de Punt estava localizado. Os antigos Punties eram uma nação de
pessoas que tinham relações estreitas com o Egito faraônico durante os tempos do
faraó Sahure e da rainha Hatchepsut. As estruturas
piramidais, templos e casas antigas de alvenaria em torno da Somália
acredita-se que datam deste período Na época clássica, várias antigas cidades-estado como Opone, Mosyllon e Malao, competiam com os sabeus, partos e axumitas pelo rico comércio indo-greco-romano que também floresceu na
Somália.
O nascimento do Islã no lado oposto da costa da Somália no
Mar Vermelho significou que os comerciantes somalis, marinheiros e expatriados
que viviam na Península Arábica gradualmente ficaram sob a influência da nova
religião através dos seus parceiros comerciais convertidos muçulmanos árabes.
Com a migração de famílias muçulmanas que fugiam do mundo islâmico na Somália
nos primeiros séculos do Islã e da conversão pacífica da população somali por
estudiosos muçulmanos somalis nos séculos seguintes, as antiga cidades-estado
gradualmente se transformaram nas islâmicas Mogadíscio, Berbera, Zeila, Barawa
e Merca, que faziam parte da civilização Berberi. A cidade de Mogadíscio chegou
a ser conhecida como a Cidade do Islão e controlou o comércio de ouro do
Leste Africano durante vários séculos. Na Idade Média, vários poderosos
impérios somali dominaram o comércio regional, incluindo o Estado de Ajuuraan,
que era excelência em engenharia hidráulica e construção de fortalezas, o
Sultanato de Adal, cujo general, Ahmed Gurey, foi o primeiro comandante
Africano na história a usar canhões de guerra no continente durante a conquista
do Adal pelo Império Etíope, e da Dinastia Gobroon, cujo domínio militar
forçou os governadores do Império Omani no norte da cidade de Lamu a pagar
tributo ao sultão somali Ahmed Yusuf. No final do século XIX, após o fim da
Conferência de Berlim, impérios europeus partiram com seus exércitos para o
Corno de África. As nuvens imperiais oscilando sobre a Somália alarmaram o
líder dervixe Muhammad Abdullah Hassan, que se reuniu com soldados somali de
todo o Chifre da África e começou uma das mais longas guerras de resistência
colonial.
Aspectos Físicos e Localização:
A Somália é o país mais oriental da África, e ocupa uma área
de 637.657 km² (aproximadamente igual à soma da área dos estados brasileiros de
Minas Gerais e Espírito Santo). A região ocupada pelo país é comumente chamada
Chifre da África - pela semelhança entre o desenho de seu mapa com o chifre de
um rinoceronte. A região do Chifre da África (ou Corno de África, como é
conhecida em Portugal) também inclui os vizinhos Etiópia e Djibuti.
O país está situado na costa leste africana ao norte da
linha do Equador, entre o Golfo de Aden, a norte, e o Oceano Índico a leste.
Seu território consiste de muitos platôs, planícies e montanhas. O norte do
país é montanhoso, com altitudes entre 900 e 2100 metros. No noroeste do país,
na região autônoma de Somalilândia (autodeclarada independente), segue a cadeia
montanhosa de Cal Madow (Surud) desde a fronteira noroeste com a Etiópia até a
região de Sanaag, onde localiza-se o ponto mais elevado do país no pico
Shimbiris com 2.450 m. As áreas do centro e do sul são planas, com altitudes
inferiores a 180 m. Os rios Juba e Shabele nascem na vizinha Etiópia e
atravessam o país em direção ao Oceano Índico. O Shebele, entretanto, não
alcança o mar, exceto em períodos de chuva mais intensa.
A Somália, até 1990, estava dividida
para fins administrativos em 18 regiões (plural - gobollada, singular - gobolka), com o
transcorrer da Guerra Civil Somali, iniciada em 1986, vários estados
autônomos, não reconhecidos internacionalmente, surgiram.
Nº | região | capital | área (km²) | população (1) (projeção 2007) | densidade (hab./km²) |
---|---|---|---|---|---|
1 | Awdal | Borama | 21.374 | 417.000 | 19,51 |
2 | Bakool | Xuddur | 26.962 | 365.000 | 13,54 |
3 | Banaadir | Mogadíscio | 370 | 1.276.000 | 3.448,65 |
4 | Bari | Boosaaso | 70.088 | 545.000 | 7,78 |
5 | Bay | Baidoa | 35.156 | 1.106.000 | 31,46 |
6 | Galguduud | Dusa Mareb | 46.126 | 628.000 | 13,61 |
7 | Gedo | Garbahaarey | 60.389 | 577.000 | 9,55 |
8 | Hiiraan | Beledweyne | 31.510 | 538.000 | 17,07 |
9 | Jubbada Dhexe | Bu'aale | 9.836 | 363.000 | 36,91 |
10 | Jubbada Hoose | Kismaayo | 42.876 | 668.000 | 15,58 |
11 | Mudug | Gaalkacyo | 72.933 | 763.000 | 10,46 |
12 | Nugaal | Garoowe | 26.180 | 160.000 | 6,11 |
13 | Sanaag | Ceerigaabo | 53.374 | 531.000 | 9,95 |
14 | Shabeellaha Dhexe | Jowhar | 22.663 | 864.000 | 38,12 |
15 | Shabeellaha Hoose | Marka | 25.285 | 1.400.000 | 55,37 |
16 | Sool | Laascaanood | 25.036 | 115.000 | 4,59 |
17 | Togdheer | Burco | 38.663 | 942.000 | 24,36 |
18 | Woqooyi Galbeed | Hargeysa | 28.836 | 1.190.000 | 41,27 |
totais | 637.657 | 12.448.000 | 19,52 |
Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se auto-proclamou independente, os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada:
Bandeira | Estados | Capital | Independência/Autonomia |
---|---|---|---|
Galmudug | Gaalkacyo do sul | 14 de agosto de 2006 | |
Puntlândia | Garoowe | 5 de maio de 1998 | |
Somalilândia | Hargeisa | 18 de maio de 1991 | |
Maakhir | Badhan | 1 de julho de 2007 |
Fauna e Flora:
Gramíneas e árvores esparsas pontuam boa parte do
território. Poucas plantas sobrevivem no nordeste seco. Cerca de dois terços da
terra são usados como pasto para animais.
A fauna somali abrange:
Leões:
Leopardos:
Hienas:
Raposas:
Javalis:
Avestruzes:
Antílopes:
Guerra Civil:
A Guerra Civil da Somália é uma guerra civil em andamento
na República da Somália. O conflito, que começou em 1991, tem causado a
desestabilização de todo o país, com a fase atual do conflito vendo o governo
do país perder o controle substancial do estado para as forças rebeldes. Os
distúrbios compreendiam inicialmente uma série de confrontos entre diversas
facções tribais, mas desde meados da década de 2000, assumiu um tom islâmico
militante.
De 2006-2009, a Força de Defesa Nacional da Etiópia
estava envolvida no conflito. O governo da Somália declarou o estado de exceção
em junho de 2009, solicitando apoio internacional imediato, e a intervenção
militar dos países vizinhos do Leste Africano.
Pirataria:
Desde o início da guerra civil, nos anos 1990, somalis
tem praticado a pirataria nas águas ao largo do Chifre da África, sequestrando
navios e petroleiros e suas tripulações em alto mar, em troca de resgate,
tornando a região uma ameaça à navegação internacional.
Desde 1998, entidades como a Organização Marítima
Internacional e o Programa Alimentar Mundial, ligado à ONU, tem expressado
publicamente temores com o aumento da pirataria na região. A ação dos piratas
somalis tem elevado o custo dos fretes e impedido a entrega de mantimentos às
populações famintas do país por mar, sendo necessária a escolta de navios de
guerra para o descarregamento nos portos somalis.
Demografia:
Atualmente, cerca de 60% da população somali é de nômades
ou seminômades criadores gado, camelos e cabras. Cerca de 25% da população são
agricultores, fixados nos vales férteis dos rios Juba e Shebelle, no sul do
país. O restante da população vive nas cidades.
População total: 7.253.137
Grupos étnicos:
Somalis 85%, Bantus 14%, outros 1% (incluindo 30.000
árabes). A maioria da população branca descendente de italianos emigrou após a
independência em 1960 e, mais acentuadamente, após o início da guerra civil.
Religião:
Islamismo sunita 98%, outras religiões 2%
Alfabetização:
Definição: pessoas com 15 anos de idade ou mais que sabem
ler e escrever.
Da população total: 24%
Homens: 36%
Mulheres: 14%
Cidades mais populosas de Somália:
Posição
|
Localidade
|
Região
|
Pop.
|
Posição
|
Localidade
|
Região
|
Pop.
|
||
1
|
1 275 976
|
11
|
63 602
|
||||||
2
|
522 508
|
12
|
53 800
|
||||||
3
|
350 859
|
13
|
53 800
|
||||||
4
|
263 095
|
14
|
51 919
|
||||||
5
|
256 691
|
15
|
48 979
|
||||||
6
|
192 719
|
16
|
45 451
|
||||||
7
|
135 059
|
17
|
45 938
|
||||||
8
|
103 261
|
18
|
40 688
|
||||||
9
|
77 274
|
19
|
39 606
|
||||||
10
|
68 093
|
20
|
35 812
|
Língua:
O número de línguas faladas na Somália é muito reduzido
quando comparado com outros países da África. As línguas oficiais do país são o
somali e o árabe. O inglês e o italiano são as línguas estrangeiras mais utilizadas
e são classificadas como "segundas línguas" pelo governo de transição
somali. O somali é classificado como "primeira língua" pelo povo
somali, o grupo étnico mais populoso do país. É membro do ramo Cushitic, da
família de línguas afro-asiáticas, cujos parentes mais próximos falavam línguas
dos tipos Afar e Saho. Segundo estudos acadêmicos datados antes de 1900, a
Somália é o país mais documentado em línguas do tipo Cushtipic.
Aspectos Econômicos:
O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais
pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é
excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais
predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da
agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.
A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil
Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado
respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande
parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além
do gado, a banana é outro importante item de exportação.
O açúcar, o sorgo, o
milho e os peixes são produtos para o mercado interno. Grande parte da economia
se baseia à criação de camelos, setor pecuário que o país possui o maior
rebanho do mundo. O pequeno setor industrial se baseia no processamento de
produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações
industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999,
distúrbios na capital, Mogadíscio e áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda
internacional.
A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade
infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de
nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização
humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país
"catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das
pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a
Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países
mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa).
Educação:
O Ministério da Educação é oficialmente responsável pela
educação na Somália, e supervisiona o ensino primário, secundário, formação
técnica e profissional, bem como a formação e capacitação de professores e
educação não-formal. Cerca de 15% do orçamento do governo é destinado à
educação. As macro-regiões autônomas de
Puntland e Somalilândia mantêm seus próprios Ministérios da Educação. Cerca de
37,8% da população com 15 anos ou mais de idade sabe ler e escrever, sendo
maior entre os homens (49,7%) e apenas 25,8% entre as mulheres, conforme
estimativas de 2006.
O ensino superior na Somália é em grande parte privado.
Algumas universidades do país, incluindo a Universidade de Mogadíscio, estão
entre as 100 melhores universidades da África, apesar do ambiente hostil.
Outras universidades também oferecem ensino superior, entre elas a Universidade
Benadir, a Universidade Nacional da Somália, Universidade Kismayo e a
Universidade de Gedo. Em Puntland, o ensino superior é fornecido pela
Universidade do Estado de Puntland e pela Universidade da África Oriental. Na
Somalilândia, a educação superior é fornecida pela Universidade Amoud, Universidade
de Hargeisa, Universidade de Tecnologia da Somalilândia e Universidade Burao.
Aspectos Culturais:
A cultura somali é amplamente baseada no islã e na poesia, e
tem se desenvolvido oralmente ao longo dos anos. A facilidade na fala é
considerada uma propriedade especialmente entre os somalis, tendo-se muito em
conta em figuras, como as de políticos ou líderes religiosos. A religião
majoritária no país é o sunismo, o que obriga os cidadãos a abster-se de porco
e álcool, assim como de participar de jogos de azar. Muitas mulheres usam o
hijab.
Alimentação:
A alimentação dos Somali é de baixa caloria e de elevada
quantidade de proteína, ou seja, é de grande maioria vinda de origem animal.
Tradicionalmente eles se alimentam de leite, uma espécie de gordura animal e
carne. Porém, devido à religião muçulmana, eles tem algumas limitações do que
podem ingerir, e algumas delas são carne de porco (e outras partes do porco,
como gordura) e álcool. Uma imposição de sua religião é também a de que as
carnes devem ser limpas de uma maneira específica, em um quase ritual, para que
possam ser consideradas puras, portanto prontas para o consumo.
O costume somali é de que amigos e família se alimentem
utilizando suas mãos de um único prato e de um único copo. Tudo é compartilhado
dessa forma.
Vestimentas:
Vestimentas tradicionais Somali são diversas. Dependem do
ambiente, do informal o formal, da importância da cerimônia. A cultura de fato
existe e persiste, mas são muitas as influências que recebem de outros locais.
Como acontece em qualquer lugar do mundo, o ato de se vestir modifica-se com o
passar dos anos, evolui e retorna às origens.
Tradicionalmente falando, uma vestimenta masculina teria
duas camadas brancas de tecido de algodão, amarradas com uma espécie de lenço
colorido. Esse tipo de vestimenta se chama Macawis. Outro tipo de roupa
masculina é o Khamiis, uma longa e larga camisa de algodão, apta ao clima
quente. Também podem estar utilizando chapéus tradicionais do local.
Uma vestimenta feminina, por sua vez, depende de região,
estado civil, religião e tradição familiar. Normalmente mulheres utilizam um
longo vestido, feito de algodão, chamada Baati. Há também o Guntiino, que é
parecido com o Sari indiano, porém menos colorido, em que há lenços que
circundam sua cintura e chegam aos ombros. Mulheres casadas utilizam lenços em
seus cabelos, e solteiras normalmente mantem seus fios presos em tranças. Em
ocasiões de comemoração, a pintura de suas mãos e pés utilizando henna é um
grande traço cultural que resiste até hoje.
Medicina Tradicional:
A medicina tradicional Somali acredita que as doenças são
causadas por espíritos enraivecidos e inveja, que pode trazer uma espécie de
mau olhado e maldição à pessoa. Essas doenças são tratadas por ervas medicinais
tradicionais e rituais. Alguns desses rituais consistem de orações até queimar
a pele do doente, utilizando um galho quente de uma árvore específica para cada
tipo de doença.
Essas práticas só podem ser feitas por médicos tradicionais
somali, ou anciãos das comunidades, chamados Dhaawayaal, que possuem tradição
familiar neste tipo de medicina tradicional.
Curiosidades:
A Somália é considerada o país mais corrupto do mundo, ao lado da Coreia do Norte. Ela recebeu a pior nota do Índice de Percepção da Corrupção, um relatório que mede os níveis de corrupção em 168 países.
O Global Peace Index (GPI) apontou a Somália como o sexto país mais perigoso do mundo para se viver. Entre os principais motivos estão a forte atuação de grupos extremistas islâmicos no interior e de piratas no litoral.
A Somália é ao lado de Iraque, Síria e Afeganistão, entre outros, um dos países que mais originam refugiados. Em 2 011, eles somavam mais de 1,07 milhão de pessoas.
A taxa de crescimento da população somali é uma das mais
elevadas na África e no mundo.
É considerada a nação com o maior número de camelos no
mundo. São mais de seis milhões.
Noticias:
Obrigada ❤
Giulia Gomes n15 9 ano B
Referencias:
http://monopoliodoze.blogspot.com.br/2012/09/15-curiosidades-sobre-somalia.html
"A falta de amor é a maior de todas as pobrezas"
Madre Teresa
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