GANA :
A escolha por Gana não foi difícil. Na verdade, pela sua relativa estabilidade e segurança, o país é um bom destino para principiantes no continente africano. No meu caso, Acra tornou-se o destino certo por sediar o Escritório Regional para a África da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Naturalmente, para quem lida com cooperação para o desenvolvimento, a proximidade com os projetos de campo torna-se essencial para entender as dinâmicas locais, os desafios dos países e os elementos socioeconômicos que influenciam um determinado fenômeno. Por isso, me mudar para Gana foi como uma brisa de energia pessoal e profissional.
localização;
O Gana situa-se na África, apenas alguns
graus a norte do Equador. Metade do país fica a menos de 152 metros
acima do nível do mar, e o seu ponto mais elevado tem apenas 883 m. Os
537 quilómetros de costa são compostos principalmente por litorais
baixos e arenosos, atrás dos quais se estendem planícies cobertas por
vegetação de pequeno porte, interceptada por vários rios e ribeiros, a
maioria dos quais só é navegável em cruzeiro de luxo . Esta área, conhecida como Ashanti, produz muito cacau, minerais e madeira do país. O clima
é equatorial (Gana fica na linha do equador). A faixa costeira
ocidental é morna e comparativamente seca; o canto sudoeste é quente e
úmido; o norte é quente e seco. O lago Volta, o maior lago artificial do mundo, estende-se desde a barragem de Akosombo, no sueste do Gana, até à cidade de Yapei, 520 quilómetros para norte.
Gana
é um país localizado na África Ocidental que faz fronteira com a Costa
do Marfim, a oeste, com Burkina Faso, ao norte, e com Togo, a leste. Ao
sul, é banhado pelo Golfo da Guiné, situado no Oceano Atlântico. Possui
uma área territorial total de 238.540 km², onde habitam 25.545.939
pessoas, o que perfaz uma densidade demográfica de 107 habitantes para
cada quilômetro quadrado.
O
território atualmente correspondente a Gana foi dominado pelos
portugueses durante o século XVI e serviu como mão de obra escrava para
as terras portuguesas na América do Sul, o Brasil. Parte de sua costa
marítima também foi comandada por holandeses, ingleses, suecos,
dinamarqueses e alemães.
Já
no século XIX, o Reino Unido passou a ter o domínio da região,
exercendo sobre ela o seu controle até a sua independência no ano de
1957, quando foram incorporadas as antigas províncias da Costa do Ouro e
de Togolândia para dar surgimento à atual Gana.
Após
a abolição da escravidão no Brasil, uma parte dos escravos oriundos da
região voltou para as suas terras de origem, constituindo o grupo
afro-brasileiro Tabon, que ainda hoje mantém laços étnicos e históricos com a cultura brasileira.
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