quinta-feira, 1 de junho de 2017

Etiópia



1.    LOCALIZAÇÃO E ASPECTOS FÍSICOS


Etiópia – ou República Democrática Federal da Etiópia – é um país localizado na porção leste do continente africano, na região da África Oriental, mais especificadamente na porção do continente chamada de “Chifre Africano”. O país faz fronteira com a Eritreia (que já fez parte de seu território) ao norte; com o Djibuti, a nordeste; com a Somália, a leste; com o Quênia, ao Sul; com o Sudão do Sul, a oeste; e com o Sudão, a noroeste .O país ocupa uma dimensão territorial de 1.104.300 km², com uma população de aproximadamente 92 milhões de pessoas


A vegetação natural da Etiópia é influenciada por quatro biomas. A primeira é a savana, nas partes mais úmidas das montanhas ocidentais, que consiste em vegetação tropical montanhosa com florestas densas, exuberantes e rica vegetação rasteira. Áreas mais secas da savana, encontrada em altitudes mais baixas dos planaltos ocidentais e orientais, apresentam florestas tropicais secas misturadas com pastagem.

O segundo bioma é vegetação de montanha, que compreende pastagens mais elevadas e cobre as elevadas altitudes dos planaltos ocidentais e orientais. O terceiro bioma, matas tropicais e estepe arborizada, é encontrada no Vale do Rift e planícies do leste. Já o quarto bioma é a vegetação estepe desértica, que abrange partes do Danakil Plain (planícies do norte e sul da Eritreia )


1.    ASPECTOS SOCIAIS


Taxa média anual de crescimento populacional (2010-2015): 2,07%


População residente em área urbana: 17%


População residente em área rural: 83%


Taxa de alfabetização de pessoas com mais de 15 anos de idade: 35,9%


População subnutrida: 40%


Calorias consumidas: 2160 Kcal/dia


Esperança de vida ao nascer: 60 anos


Domicílios com acesso à água potável: 44%


Domicílios com acesso à rede sanitária: 21%


      Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,396 (muito baixo)

Na Etiópia, a ActionAid ( movimento global de pessoas que trabalham juntas para promover os direitos humanos e superar a pobreza )atua em Seba Boru, uma das regiões mais remotas do país. Lá, existem apenas sete poços de água para atender 40 mil pessoas e as mulheres andam até 15 km para ter acesso à água.
As escolas são distantes e as crianças não conseguem andar 10 km todos os dias para frequentá-las, o que contribui com o altíssimo índice de analfabetismo, que atinge 90% da população local.A ausência de serviços básicos, como saúde, água, educação, estradas e mercados contribuem para o aumento da situação de pobreza na região. Além disso, as secas constantes afetam as plantações provocando crise alimentar.

GUERRA CIVIL: A Guerra Civil da Etiópia (1974-1991) [33] começa em 12 de setembro de 1974, com um golpe de estado contra o Negus Hailé Selassié e termina com a instalação de um governo de transição (1991-1995), chefiado por Meles Zenawi. No começo da década de 1970, a Etiópia era um dos países mais pobres e atrasados do mundo, como resultado do regime feudal de Haile Selassie, que concentrava todo o poder na figura do imperador, que proíbe a existência de partidos políticos. Em 1974, o regime enfrentado um grande descontentamento público, agravado pela derrota militar diante da guerrilha separatista da Eritreia, e na sequência de uma grave fome nas províncias do Wolo e Tigré .O descontentamento popular chega ao Exército, onde um grupo de oficiais de patentes intermediárias lidera uma revolução que termina com a derrubada do imperador por um golpe de Estado, em 12 de setembro de 1974. O Derg, uma junta militar de inspiração leninista toma o poder. É proclamada a República Democrática Popular da Etiópia, em 10 de setembro de 1987, instaurando-se pela primeira vez, na história da Etiópia, um governo republicano. Mengistu Haile Mariam será o primeiro presidente. O Derg, todavia, ainda continuará de facto no poder dessa república, que terá uma curta duração (menos de três anos).Durante seu mandato, Mengistu enfrentará o conflito separatista da Eritreia, além da própria guerra civil, que prossegue.
Em 21 de maio de 1991, Mengistu é sucedido por Tesfaye Gebre Kidan que ficará no poder por apenas uma semana, já que, em 28 de maio, a Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE), uma coalizão de grupos rebeldes, liderada por Meles Zenawi, derruba o regime e instaura um governo de transição. Uma nova constituição é adotada em dezembro de 1994, entrando em vigor a partir de agosto de 1995.[34][35] Em 1995, realizam-se eleições e Meles Zenawi torna-se oficialmente o primeiro-ministro do país.


RELIGIÃO: As principais religiões na Etiópia são Cristianismo, Islamismo, Judaísmo e Paganismo. A Etiópia é um país predominantemente cristão e da maioria dos cristãos são cristãos ortodoxos Tewahedo, que pertencem à Igreja Ortodoxa Tewahido da Etiópia. Há uma minoria de cristãos que são católicos ou protestantes. A Igreja Ortodoxa Tewahido da Etiópia é chefiada por um patriarca e está relacionado com a comunhão da Igreja Ortodoxa Copta, o armênio Igreja Ortodoxa, a Igreja Ortodoxa Síria e Malankara Igreja Ortodoxa da Índia.  



.    ASPECTOS CULTURAIS:
Costumes dos Etíopes
A cerimônia do café envolve beber um mínimo de três xícaras de café e comendo pipocas. É uma honra especial, um sinal de respeito ser convidado para a casa de alguém para a cerimônia do café.



  Quando você vai à igreja, as mulheres cobrem os cabelos e as extremidades superiores do xale sobre os ombros de pé que mostra uma cruz (meskelya) com fios brilhantes na borda.


DANÇAS:







MUSICAS:








.    ASPECTOS ECONÔMICOS:

Aproximadamente 80% do PEA (População Economicamente Ativa) do país estão inseridos no setor primário, mais precisamente na agricultura; que é a principal fonte de renda, correspondendo a 90% do PIB (Produto Interno Bruto) do mesmo. Os principais produtos de exportação são: café, sementes oleaginosas, feijão, flores, cana-de-açúcar, trigo, milho, sorgo e cevada. A indústria ainda possui pouca representatividade e as que existem estão ligadas à produção tradicional, como alimentos, couros, têxteis, entre outros. A economia do país é uma das mais atrasadas do mundo, o que resulta num quadro social desolador, pois aproximadamente 50% da população são consideradas subnutridas, com intensidade crônica.
A elevada dependência econômica e os atrasos no desenvolvimento resultantes, principalmente, da herança colonial italiana e dos conflitos internos de disputa pelo poder transformaram o povo etíope em um dos mais pobres do mundo. Algumas estimativas indicam que quase a metade da população desse país viva abaixo da linha da miséria, o que se acirra com as elevadas desigualdades sociais e a falta de investimentos em infraestrutura, educação e saúde.

Moeda: Birr

Produto Interno Bruto (PIB): 43 bilhões de dólares

PIB per capita (2011): 357 dólares

Gastos Públicos com educação: 4,6% do PIB

Gastos Públicos com saúde: 2,6% do PIB



1.    CURIOSIDADES:

A Etiópia foi um dos primeiros países cristãos no mundo, o cristianismo foi adotado como religião oficial no século IV. O país ainda tem maioria cristã, que seguem a Igreja Ortodoxa Etíope. Os Cristãos Etíopes Ortodoxos de Tewahedo não comem carne e laticínios (ou seja, ovo, manteiga, leite e queijo) às quartas-feiras e sextas-feiras, exceto nos 50 dias antes de datas importantes do calendário. De acordo com crença, os fiéis devem abster-se de comer carne e laticínios para alcançar o perdão dos pecados cometidos durante o ano, e passam por um rigoroso programa de orações.

Um terço da população é muçulmana. A nação é o local da primeira Hégira na história islâmica e da mais antiga população muçulmana na África, em Negash. Segundo a tradição muçulmana, o profeta Maomé foi amamentado por uma mulher etíope. Mais tarde, o Hadith muçulmano (coleção de tradições sobre a vida de Maomé) relata que Mohammed enviou alguns de seus seguidores para Negash para evitar a perseguição na Arábia. Negash continua como um ponto de peregrinação importante para os muçulmanos da Etiópia.

Etiópia segue o calendário juliano, que consiste em 12 meses de 30 dias cada e um décimo terceiro mês de cinco ou seis dias

Os judeus negros da Etiópia são conhecidos como falashas. Eles acreditam ser descendentes do Rei Salomão e da rainha de Sabá.

Gabriel Machado, 9° B 

01/06/2017

referências bibliograficas:








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