1. LOCALIZAÇÃO E ASPECTOS FÍSICOS
A Etiópia –
ou República Democrática Federal da Etiópia – é um país
localizado na porção leste do continente africano, na região da África
Oriental, mais especificadamente na porção do continente chamada de “Chifre
Africano”. O país faz fronteira com a Eritreia (que já fez parte de seu
território) ao norte; com o Djibuti, a nordeste; com a Somália, a leste; com o
Quênia, ao Sul; com o Sudão do Sul, a oeste; e com o Sudão, a noroeste .O país
ocupa uma dimensão territorial de 1.104.300 km², com uma população de
aproximadamente 92 milhões de pessoas
A vegetação natural da
Etiópia é influenciada por quatro biomas. A primeira é a savana, nas partes
mais úmidas das montanhas ocidentais, que consiste em vegetação tropical
montanhosa com florestas densas, exuberantes e rica vegetação rasteira. Áreas
mais secas da savana, encontrada em altitudes mais baixas dos planaltos
ocidentais e orientais, apresentam florestas tropicais secas misturadas com
pastagem.
O segundo bioma é vegetação de montanha, que compreende pastagens mais
elevadas e cobre as elevadas altitudes dos planaltos ocidentais e orientais. O
terceiro bioma, matas tropicais e estepe arborizada, é encontrada no Vale do
Rift e planícies do leste. Já o quarto bioma é a vegetação estepe desértica,
que abrange partes do Danakil Plain (planícies do norte e sul da Eritreia )
1. ASPECTOS SOCIAIS
Taxa
média anual de crescimento populacional (2010-2015): 2,07%
População
residente em área urbana: 17%
População
residente em área rural: 83%
Taxa
de alfabetização de pessoas com mais de 15 anos de idade: 35,9%
População
subnutrida: 40%
Calorias
consumidas: 2160 Kcal/dia
Esperança
de vida ao nascer: 60 anos
Domicílios
com acesso à água potável: 44%
Domicílios
com acesso à rede sanitária: 21%
Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH): 0,396 (muito baixo)
Na Etiópia, a ActionAid ( movimento
global de pessoas que trabalham juntas para promover os direitos humanos e
superar a pobreza )atua em Seba Boru, uma das regiões mais remotas do país. Lá,
existem apenas sete poços de água para atender 40 mil pessoas e as mulheres
andam até 15 km para ter acesso à água.
As escolas são distantes e as crianças
não conseguem andar 10 km todos os dias para frequentá-las, o que contribui com
o altíssimo índice de analfabetismo, que atinge 90% da população local.A
ausência de serviços básicos, como saúde, água, educação, estradas e mercados
contribuem para o aumento da situação de pobreza na região. Além disso, as
secas constantes afetam as plantações provocando crise alimentar.
GUERRA
CIVIL: A Guerra Civil da Etiópia (1974-1991) [33] começa em 12 de setembro de
1974, com um golpe de estado contra o Negus Hailé Selassié e termina com a
instalação de um governo de transição (1991-1995), chefiado por Meles Zenawi.
No começo da década de 1970, a Etiópia era um dos países mais pobres e
atrasados do mundo, como resultado do regime feudal de Haile Selassie, que
concentrava todo o poder na figura do imperador, que proíbe a existência de
partidos políticos. Em 1974, o regime enfrentado um grande descontentamento
público, agravado pela derrota militar diante da guerrilha separatista da
Eritreia, e na sequência de uma grave fome nas províncias do Wolo e Tigré .O
descontentamento popular chega ao Exército, onde um grupo de oficiais de
patentes intermediárias lidera uma revolução que termina com a derrubada do
imperador por um golpe de Estado, em 12 de setembro de 1974. O Derg, uma junta
militar de inspiração leninista toma o poder. É proclamada a República
Democrática Popular da Etiópia, em 10 de setembro de 1987, instaurando-se pela
primeira vez, na história da Etiópia, um governo republicano. Mengistu Haile
Mariam será o primeiro presidente. O Derg, todavia, ainda continuará de facto
no poder dessa república, que terá uma curta duração (menos de três
anos).Durante seu mandato, Mengistu enfrentará o conflito separatista da
Eritreia, além da própria guerra civil, que prossegue.
Em
21 de maio de 1991, Mengistu é sucedido por Tesfaye Gebre Kidan que ficará no
poder por apenas uma semana, já que, em 28 de maio, a Frente Democrática
Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE), uma coalizão de grupos rebeldes,
liderada por Meles Zenawi, derruba o regime e instaura um governo de transição.
Uma nova constituição é adotada em dezembro de 1994, entrando em vigor a partir
de agosto de 1995.[34][35] Em 1995, realizam-se eleições e Meles Zenawi
torna-se oficialmente o primeiro-ministro do país.
RELIGIÃO: As principais
religiões na Etiópia são Cristianismo, Islamismo, Judaísmo e Paganismo. A
Etiópia é um país predominantemente cristão e da maioria dos cristãos são
cristãos ortodoxos Tewahedo, que pertencem à Igreja Ortodoxa Tewahido da
Etiópia. Há uma minoria de cristãos que são católicos ou protestantes. A Igreja
Ortodoxa Tewahido da Etiópia é chefiada por um patriarca e está relacionado com
a comunhão da Igreja Ortodoxa Copta, o armênio Igreja Ortodoxa, a Igreja
Ortodoxa Síria e Malankara Igreja Ortodoxa da Índia.
.
ASPECTOS
CULTURAIS:
Costumes dos Etíopes
A cerimônia do café envolve
beber um mínimo de três xícaras de café e comendo pipocas. É uma honra especial,
um sinal de respeito ser convidado para a casa de alguém para a cerimônia do
café.
Quando você vai à igreja, as
mulheres cobrem os cabelos e as extremidades superiores do xale sobre os ombros
de pé que mostra uma cruz (meskelya) com fios brilhantes na borda.
DANÇAS:
MUSICAS:
.
ASPECTOS
ECONÔMICOS:
Aproximadamente 80% do PEA
(População Economicamente Ativa) do país estão inseridos no setor primário,
mais precisamente na agricultura; que é a principal fonte de renda,
correspondendo a 90% do PIB (Produto Interno Bruto) do mesmo. Os principais
produtos de exportação são: café, sementes oleaginosas, feijão, flores,
cana-de-açúcar, trigo, milho, sorgo e cevada. A indústria ainda possui pouca
representatividade e as que existem estão ligadas à produção tradicional, como
alimentos, couros, têxteis, entre outros. A economia do país é uma das mais
atrasadas do mundo, o que resulta num quadro social desolador, pois
aproximadamente 50% da população são consideradas subnutridas, com intensidade
crônica.
A elevada dependência
econômica e os atrasos no desenvolvimento resultantes, principalmente, da
herança colonial italiana e dos conflitos internos de disputa pelo poder
transformaram o povo etíope em um dos mais pobres do mundo. Algumas estimativas
indicam que quase a metade da população desse país viva abaixo da linha da
miséria, o que se acirra com as elevadas desigualdades sociais e a falta de
investimentos em infraestrutura, educação e saúde.
Moeda: Birr
Produto Interno Bruto (PIB):
43 bilhões de dólares
PIB per capita (2011):
357 dólares
Gastos Públicos com
educação: 4,6% do PIB
Gastos Públicos com
saúde: 2,6% do PIB
1.
CURIOSIDADES:
A Etiópia foi um dos primeiros
países cristãos no mundo, o cristianismo foi adotado como religião oficial
no século IV. O país ainda tem maioria cristã, que seguem a Igreja
Ortodoxa Etíope. Os Cristãos Etíopes Ortodoxos de Tewahedo não comem carne
e laticínios (ou seja, ovo, manteiga, leite e queijo) às quartas-feiras e
sextas-feiras, exceto nos 50 dias antes de datas importantes do calendário. De
acordo com crença, os fiéis devem abster-se de comer carne e laticínios para
alcançar o perdão dos pecados cometidos durante o ano, e passam por um rigoroso
programa de orações.
Um terço da população é
muçulmana. A nação é o local da primeira Hégira na história
islâmica e da mais antiga população muçulmana na África, em Negash. Segundo a
tradição muçulmana, o profeta Maomé foi amamentado por uma mulher etíope. Mais
tarde, o Hadith muçulmano (coleção de tradições sobre a
vida de Maomé) relata que Mohammed enviou alguns de seus seguidores para Negash
para evitar a perseguição na Arábia. Negash continua como um ponto de
peregrinação importante para os muçulmanos da Etiópia.
Etiópia segue o calendário
juliano, que consiste em 12 meses de 30 dias cada e um décimo terceiro mês de
cinco ou seis dias
Os judeus negros da Etiópia
são conhecidos como falashas. Eles acreditam ser descendentes do Rei Salomão e
da rainha de Sabá.
Gabriel Machado, 9° B
01/06/2017
referências bibliograficas:
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