Angola
Localização - África Austral, nas costas do oceano Atlântico Sul, entre a Namíbia e a República Democrática do Congo
Relevo
Angola é atravessada por importantes rios que descem do interior em vales profundos, alargando-se depois nas proximidades do oceano, formando baías e portos naturais, como os de Luanda, Lobito e Namibe.
A configuração hidrográfica de Angola está intimamente ligada ao seu relevo. Os rios têm origem nas zonas montanhosas e planálticas do interior e correm para as regiões mais baixas. Na sua maioria, os leitos são irregulares — não faltando as quedas de água, as cachoeiras e os rápidos — apresentando margens mais largas nas zonas costeiras
Clima
O clima em Angola costuma ser bem definido: quente e úmido na primavera/verão, quente e seco no outono/inverno. Por úmido entenda-se problemas sérios de enchente e lama e por seco entenda-se muita poeira com irritação nos olhos e garganta agravados pelo uso incessante de ar condicionado, mesmo que seja para um trajeto de 5 minutos no carro.
É verdade também que no inverno as temperaturas são mais amenas e pode fazer um ventinho frio, em especial à noite
Economia
A economia angolana regista, nos últimos anos, um elevado dinamismo, com o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola a progredir devido os preços elevados do petróleo. A produção de petróleo e as atividades que a suportam contribuem para cerca de 85% do PIB. As exportações de diamantes contribuem para cera de 5% adicionais. A agricultura de subsistência é maior fornte de sobrevivência da amioria das pesoas, mas metade dos alimentos consumidos no país são ainda importados.
O aumento da produção de petróleo tem vindo a suportar uma taxa de crescimento maior de 17% por ano, entre 2004 e 2008. A reconstrução no pós-guerra e o restabelecimento de pessoas tem aumentado o crescimento no que diz respeito à construção, bem como à agricultura. Muitas das infraestruturas do país estão ainda danificadas ou subdesenvolvidas pela guerra civil de 27 anos. Há ainda a presença de minas deixadas pela guerra nos meios rurais, apesar da paz estar instalada desde a morte do líder rebelde Jonas Savimbi em 2002. Desde 2005 o governo tem usado bilhões de dólares em linhas de crédito da China, Brasil, Portugal, Alemanha, espanha e da UE na reconstrução das infraestruturas públicas.
Vegetação
Angola possui florestas densas, coberturas descontínuas de arbustos e ervas e vastas extensões desertas no Namibe. Uma grande parte de Angola está coberta pela selva ou por bosques de vegetação mais pobre, mas são também muito amplas as savanas e as estepas. Junto à desembocadura dos rios surgem as típicas zonas cobertas de mangues. Em geral, a flora é parecida às regiões naturais do Congo: palmeira de azeite, palmeira de coco, hevea, baobab e outras muitas espécies (há que assinalar a vegetação xerófila).
Cultura
Angola é um país onde existe uma variedade de hábitos e costumes culturas oriundo de povos de varias etnias, desde as danças, a musica, a língua, gastronomia, vestimentas etc.
A esmagadora maioria dos angolanos -- perto de 90% -- é de origem bantu. O principal grupo étnico bantu é o dos ovimbundos que se concentra no centro-sul de Angola e se expressa tradicionalmente em umbundo, a língua nacional com maior número de falantes em Angola.
Por seu lado, os ambundos, falando kimbundu, a segunda língua nacional com mais falantes, estabelecem-se maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. O Kimbundo é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital e do antigo reino dos N'gola. Legou muitas palavras à lingua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos.
No norte (Uíge e Zaire) concentram-se os bacongos de língua kikongo que tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote.
Os kiocos ocupam o leste, desde a Lunda Norte ao Moxico, e expressam-se tradicionalmente em tchokwe, língua que se tem vindo a sobrepor a outras da zona leste do país.
Kwanyama ou oxikwnyama, nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola.
O sul de Angola é também habitado por bosquímanos, povos não bantus que falam línguas do grupo khoisan.
De referir, ainda, a existência de um número considerável de falantes das línguas francesa e lingala, explicada pelas migrações relacionadas com o período da luta de libertação e pelas afinidades com as vizinhas República do Congo e República Democrática do Congo
A esmagadora maioria dos angolanos -- perto de 90% -- é de origem bantu. O principal grupo étnico bantu é o dos ovimbundos que se concentra no centro-sul de Angola e se expressa tradicionalmente em umbundo, a língua nacional com maior número de falantes em Angola.
Por seu lado, os ambundos, falando kimbundu, a segunda língua nacional com mais falantes, estabelecem-se maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. O Kimbundo é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital e do antigo reino dos N'gola. Legou muitas palavras à lingua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos.
No norte (Uíge e Zaire) concentram-se os bacongos de língua kikongo que tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote.
Os kiocos ocupam o leste, desde a Lunda Norte ao Moxico, e expressam-se tradicionalmente em tchokwe, língua que se tem vindo a sobrepor a outras da zona leste do país.
Kwanyama ou oxikwnyama, nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola.
O sul de Angola é também habitado por bosquímanos, povos não bantus que falam línguas do grupo khoisan.
De referir, ainda, a existência de um número considerável de falantes das línguas francesa e lingala, explicada pelas migrações relacionadas com o período da luta de libertação e pelas afinidades com as vizinhas República do Congo e República Democrática do Congo
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